AGENDA

18 a 25/11/2017
Ymotion - Concurso e Mostra de Cinema Jovem

O Ymotion é uma nova, novíssima montra do cinema português jovem. Visa revelar nomes da realização e da interpretação da Sétima Arte feita em Portugal. É também uma mostra com uma política de divulgação do melhor que se faz nas áreas mais independentes, apostando numa eclética seleção.
Neste ano de afirmação, o Ymotion pensou numa programação que sabe apontar caminhos e colocar questões. Uma mostra cujo grande alvo é um público juvenil na idade dos porquês cinéfilos.
Famalicão, mais do que nunca, começa a ser uma das capitais do cinema em Portugal. Não é por acaso que a organização tenha convidado o crítico de cinema Rui Pedro Tendinha para curar um ciclo intitulado O Novo Cinema Português.
Tendinha vai falar sobre os filmes e pôr os cineastas a comunicar com o público jovem.

Programa

Abertura Oficial – Mostra de Cinema Jovem
Sessão composta por curtas-metragens, inscritas para competição no festival, com votação do público M/12. Filmes em exibição
Sábado, 18 de novembro pelas 21h30 na Casa da Juventude em Famalicão
Entrada livre

Mostra de Cinema Itinerante
Quinta-feira, 23 de novembro pelas 21h00 na Casa de Esmeriz em Esmeriz
Filmes em exibição
Entrada livre

Mostra de Cinema Jovem
Sessões compostas por curtas-metragens, inscritas para competição no festival, com votação do público M/12. Filmes em exibição
De segunda a sexta-feira, 20 a 24 de novembro pelas 14h30 na Casa da Juventude em Famalicão
Entrada livre

O Novo Cinema Português
Projeções-conversa com os cineastas e convidados
Sexta-feira, 24 de novembro entre 15h00 e as 17h30 no auditório do Centro de Estudos Camilianos em Seide
Entrada livre


“O cinema jovem português, filho afastado do Novo Cinema, tem muitos afluentes. Afluentes e confluências. Dizer que fazem todos o mesmo cinema é um equívoco recorrente. Neste olhar que proponho vamos poder ver uma variedade de formas e estilos. Cineastas jovens que nada têm a ver uns com os outros. De um lado, Carlos Conceição e a sua plasticidade única, do outro André Marques, um cineasta que se desafia constantemente.
E porque o cinema nacional não vive só dos rasgos de talento dos realizadores, a escolha de Os Olhos de André, de António Borges Correia, produzido pela Blackmaria, é também uma pista para seguirmos um percurso de apostas de uma produtora.
São filmes e gestos de cinema verdadeiramente estimulantes e com um sinal dos tempos. Quer a nível de linguagem, quer a nível de formas.
Como programador destas sessões, interessou-me apontar para um trilho de futuro entre as curtas e as longas, com um pé neste presente e uma passada no futuro.
Não é por acaso que o cinema português é a “next big thing” internacional. Os filmes da Blackmaria, de Carlos Conceição e de André Marques circulam por festivais de todo o mundo e são mais respeitados lá fora do que aqui. É tempo de começarmos a amar um pouco mais o nosso cinema...”

«Rui Pedro Tendinha, comissário da mostra»

15h00| Masterclass Acting para Cinema, com a atriz Dalila Carmo

15h40 | O Cinema de André Marques
YULYA (2015), de André Marques, com Joana de Verona. 21 m.
Pouco sabemos dela. Yulya é uma jovem mulher em fuga, um corpo em inconstância e em perigo. Sentimos uma sensação de exploração.
Yulya é um filme em busca de uma perceção de sensualidade. Não tem diálogos, mas tem emoções fortes.
Em Portugal estreou no Festival Curtas Vila do Conde e revela o imenso talento de Joana de Verona.

LUMINITA (2013), de André Marques, com Dragos Bucur- 20 m.
O novo realismo romeno tem rimas com o cinema português? A resposta tem rasteiras...André Marques, cineasta bem português, viveu e estudou na Roménia e foi lá que filmou este drama familiar onde dois irmãos que não se falavam se encontram no funeral da mãe.
Filme sobre sentimentos recalcados e sobre uma ideia da célula familiar. É a obra-prima de um cineasta que filma como ninguém.

16h30 | O Cinema de Carlos Conceição
COELHO MAU (2017), de Carlos Conceição, com Júlia Palha- 33m.
A última curta-metragem desta jovem certeza do cinema português é uma viagem por uma adolescência romântica e tóxica. Uma história de dois irmãos, uma rapariga e um rapaz. Personagens que vacilam entre a eminência da morte (ela está doente) e o assombro do desejo sexual. O filme esteve no Festival de Cannes e estabeleceu Conceição como um olhar a ter em conta no cinema europeu...

INFERNO (2011), de Carlos Conceição, com Gonçalo Waddington- 20.5'm.
No decorrer de uma tarde, o paraíso de Rafael transforma-se numa espiral de culpa e paranóia. Tudo se passa numa casa com piscina...
O filme mais Almodovariano de Conceição passou na secção Emergentes do Indielisboa, em 2011.

Os Olhos de André, de António Borges Correia, produzido por João Figueiras
Antestreia do novo filme de António Borges Correia, cineasta sempre fascinado com noções do real. Esta é a história verdadeira de uma família de Arcos de Valdevez que fica à beira de uma tragédia quando o filho mais novo parece destinado a ser entregue a uma família de acolhimento devido às dificuldades do pai serralheiro em conseguir garantir a subsistência de todos. Uma história interpretada pelas pessoas que viveram esta dura tormenta.
Os Olhos de André venceu o IndieLisboa e apresenta-se como um híbrido do cinema do real.
A película vai ser seguida de um debate sobre o Novo Cinema Português e a sua visibilidade no mundo, que vai contar com Rui Pedro Tendinha, jornalista de cinema, João Figueiras, produtor/realizador de cinema, José Miguel Gaspar, editor cultural do JN e Dalila Carmo, atriz.
Sexta-feira, 24 de novembro pelas 22h00 na Casa das Artes (PA) em Famalicão
Entrada livre

Gala de Entrega de Prémios
Sábado, 25 de novembro pelas 21h30 na Casa das Artes (PA) em Famalicão
Entrada Livre

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